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IPC-S tem queda de preços em cinco capitais

05/12/2018 

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou deflação (queda de preços) em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em novembro. A maior deflação foi observada em Brasília (-0,43%). No mês anterior, a capital federal havia registrado inflação de 0,81%.

 

As demais quedas de preços em novembro foram anotadas em São Paulo (-0,36%, ante uma inflação de 0,64% no mês anterior), Salvador (-0,29%, contra inflação de 0,71% em outubro), Recife (-0,23%, ante  0,3% no mês anterior) e Belo Horizonte (-0,04%, contra 0,27% em outubro)

 

Porto Alegre, que teve inflação de 0,43% em outubro, não acusou variação de preços em novembro. Já o Rio de Janeiro foi a única cidade a apresentar inflação em novembro (0,08%). A cidade já tinha apresentado alta de preços de 0,18% no mês anterior.

 

Fonte: Agência Brasil

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Conheça as regras para conceder férias individuais ou coletivas a seus funcionários

Empregador deve consultar as normas e instruções para a concessão das férias na CLT (alterada pela Lei n.º 13.467/2017) e na convenção coletiva de trabalho da categoria

Todo empregado tem direito a férias, e elas podem ser individuais ou coletivas. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) explica a diferença na concessão desses tipos de benefícios e como o empregador deve proceder para estar de acordo com a legislação trabalhista.

As férias individuais são obrigatórias e estão previstas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como direito conferido aos trabalhadores urbanos e rurais e aos empregados domésticos.

Devem ser concedidas anualmente depois que o empregado trabalhou por um período de 12 meses. A Reforma Trabalhista (Lei n.º 13.467/2017) passou a permitir o fracionamento dos 30 dias de férias em até três períodos, inclusive aos maiores de 50 e menores de 18 anos. Um dos períodos não pode ser inferior a 14 dias corridos, e os demais, com menos de cinco dias cada um. A lei impede o início das férias nos dois dias que antecedem feriados ou descanso semanal remunerado (DSR) do funcionário.

A empresa pode antecipar o décimo terceiro do empregado por ocasião das férias desde que ele solicite o adiantamento junto com o pagamento das férias. O pedido deverá ser feito no mês de janeiro do ano correspondente. O empregado deve ser avisado sobre o(s) período(s) de descanso com, no mínimo, 30 dias de antecedência.

As férias coletivas é o período que a totalidade ou parte dos trabalhadores de uma determinada empresa saem férias, sendo que o período não poderá ser inferior a dez dias corridos. O período será descontado do saldo de férias.

A determinação do período das férias coletivas poderá constar de norma interna da empresa, acordo coletivo de trabalho (ACT), e, em casos mais específicos poderá constar da convenção coletiva de trabalho (CCT).

Apenas as microempresas e as empresas de pequeno porte estão desobrigadas de comunicar as férias coletivas ao Ministério do Trabalho (MTb), enquanto que as demais empresas devem comunicar o órgão com 15 dias de antecedência. Aos empregados admitidos há menos de 12 meses, as férias coletivas serão proporcionais ao tempo de serviço.

eSocial

Tanto nas férias individuais quanto nas coletivas, o empregador deverá anotar a concessão do benefício em livros ou nas fichas de registro de seus empregados. Com a implementação do eSocial, essa anotação deverá ser feita no sistema, no evento S-2230 – afastamento temporário. As informações relacionadas aos valores pagos referentes às férias devem constar nos eventos S-1200 – remuneração de trabalhador vinculado ao regime geral de Previdência Social e S-1210 – pagamentos de rendimentos dos trabalhadores. As férias são consideradas eventos não periódicos e devem ser comunicadas até o dia sete do mês seguinte ao da sua ocorrência.

A FecomercioSP elaborou uma cartilha sobre férias individuais e coletivas. Clique aqui e veja os detalhes. –http://www.fecomercio.com.br/upload/file/2018/02/23/cartilha_ferias_individuais_e_coletivas_o_que_voce_precisa_saber.pdf

Site: FecomercioSP

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Inadimplência atinge 62 milhões de brasileiros e afeta 3% do crédito

12/11/2018

 

A taxa de inadimplência ao crédito do sistema financeiro no Brasil chegou a 3,04%, ou em termos absolutos R$ 96,6 bilhões de um saldo total de R$ 3,168 trilhões. Os dados preliminares, relativos ao mês de setembro, são do Banco Central (BC). Os valores não discriminam as contas em vermelho de empresas e pessoas físicas. A inadimplência diz respeito a dívidas em atraso há mais de 90 dias.

A dívida a bancos, operadores de cartão de crédito, financeiras e leasing aflige metade (52%) dos brasileiros com “nome sujo” no Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil. Conforme o birô de crédito, em setembro, 62,6 milhões de pessoas estavam “negativados”, equivalente à população da Itália ou pouco menos de um terço da população adulta com 20 anos ou mais – conforme cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 209 milhões de brasileiros,194 milhões com idade a partir de 20 anos (conforme cálculo estimado na última quinta-feira,8).

Em relação às instituições financeiras, tabela das Estatísticas Monetárias de Crédito, disponível para download na página do BC, a inadimplência junto a essas instituições equivalem a 2,7% dos saldos. No caso das instituições financeiras privadas nacionais, a proporção é de 3,8%. Para as instituições financeiras estrangeiras, o percentual é de 2,6%.

A maior parte do montante da inadimplência é devida aos bancos públicos (46,27%). Em segundo lugar, às instituições privadas de capital nacional (41,28%). Em terceiro lugar, às instituições de capital estrangeiro (12,45%).

Crise, desemprego e dívida
“A inadimplência sempre cresce com o desemprego. Quando o país entrou em crise, a partir de 2014, nós tínhamos 51,8 milhões de CPF negativados. A crise, de 2014 pra cá, colocou mais 10 milhões na inadimplência”, descreve Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, confirma que a recuperação do trabalho, e portanto da renda, é o que faz com que quem esteja inadimplente possa colocar em dia as contas em atraso, especialmente os mais pobres. “Quando o consumidor que tem a renda menor voltar para o mercado de trabalho, ele vai pagar a dívida, resolver esse problema”.

Entre 2014 e 2017, cerca de 6,5 milhões de pessoas ficaram sem ocupação (dessas 3,3 milhões tinham empregos formais). Os números do IBGE contabilizam que no período a média anual da taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais idade no Brasil passou de 6,8% (o menor índice da história) para 12,7% – mesmo percentual de junho de 2018, quando a inadimplência atingiu recorde na Serasa.

Cartão, cheque e empréstimo
As dívidas com o setor financeiro são monitoradas pelo Banco Central. Segundo a autoridade monetária, R$ 2 de cada R$ 5 do saldo inadimplente são de cartão de crédito rotativo, que junto com o cheque especial tem o maior custo de financiamento.

O peso da dívida no cartão é desproporcional ao volume de operações realizadas. “Embora represente apenas 2% do saldo de operações de crédito, o cartão de crédito na modalidade rotativo corresponde a 20,8% da carteira inadimplente”, descreve o Banco Central em documento preparado para IV Fórum de Cidadania Financeira, que ocorreu semana passada em Brasília.

Além da dívida do cartão, 13,5% são de crédito pessoal; 12,9% de crédito consignado; 11% de financiamento habitacional e 9,8% de aquisição de carros – um terço do restante inadimplente é formado por diferentes tipos de créditos e financiamentos.

Dívida em família
No mês de maior inadimplência, a faixa etária com a proporção de mais inadimplentes em junho era a de 36 a 40 anos (47,3%). Mas preocupava especialmente à Serasa o crescimento do percentual de pessoas inadimplentes com mais de 61 anos (35%), 2,6 pontos percentuais a mais do que o verificado em 2016.

Por trás de cada modalidade de crédito é possível levantar inúmeras histórias de pessoas e famílias que passam por dificuldades. Esse é o caso da empresária e relações públicas, de 33 anos, moradora de Recife, Maria Clara, nome fictício a pedido para não ser identificada, que se viu forçada pelo banco a ter que contrair dois empréstimos para quitar dívida do cartão de crédito de sua empresa de eventos.

“A dívida de um mês que estava em R$ 18 mil passou para R$ 60 mil. Está no nome da pessoa jurídica, mas quem sofre é a pessoa física”, descreve a empresária que relata que tem todo mês descontados R$ 1.910 do faturamento e ainda encontra dificuldades com o cheque especial. “Tem meses que o plano de saúde fica atrasado”, conta.

O pai de Maria Clara é funcionário público federal, tem estabilidade de emprego, mas mesmo sem se arriscar ao abrir um negócio como a filha se vê endividado e sempre renegociando seus empréstimos consignados e pessoais. “A gente pensa que voltando ao banco e mais uma vez pegando o dinheiro emprestado vai finalmente resolver”, diz Léssio Ferreira, nome fictício.

Segundo ele, com 61 anos, já poderia estar aposentado do trabalho de técnico laboratorista, mas segue trabalhando e agora tenta voltar a ter um segundo emprego “para reequilibrar as contas”.

Dados do Banco Central mostram que a proporção de endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro em agosto era de 41,93% da renda acumulada em 12 meses – excluindo as dívidas com a casa própria, essa proporção cai para 23,68%. O pico da proporção do endividamento das famílias foi em abril de 2015 (46,39%).

Fonte: Agência Brasil

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97% dos empresários dizem que pretendem investir em 2019, diz pesquisa

97% dos empresários dizem que pretendem investir em 2019, diz pesquisa

12/11/2018

Os empresários estão otimistas em relação à economia e seus negócios em 2019 e, neste cenário, a grande maioria diz que pretende investir no ano que vem. É o que aponta pesquisa feita pela Deloitte divulgada ao G1 nesta segunda-feira (11). No entanto, enquanto os que pretendem investir são 97% dos empresários, a parcela dos que devem criar novos postos de trabalho é menor, de 47%.

O levantamento foi feito com 826 empresas que, juntas, tiveram faturamento de R$ 2,8 trilhões em 2017 – o equivalente a 43% do PIB do ano.

Entre 97% dos empresários que dizem que vão realizar algum investimento em 2019, a maioria diz que pretendem lançar novos produtos ou serviços e adotar novas tecnologias.

Já sobre o quadro de funcionários, a expectativa de aumentar as contratações atinge 47% dos empresários. Outros 32% dizem que vão manter a quantidade de empregados em 2019, mas fazendo substituições. Os que devem manter o quadro de funcionários inalterados são 14%, enquanto 7% pretendem cortar postos.

Ainda que as expectativas para a economia estejam melhorando, a recuperação lenta do mercado de trabalho está relacionada ao aumento da capacidade ociosa das empresas por causa da crise, como lembra Othon Almeida, sócio-líder de desenvolvimento de mercado da Deloitte.

“Houve uma espera que determinadas mudanças pudessem acontecer”, afirma. “Minha percepção é de que a retomada do emprego continuará se dando de maneira lenta e gradual até que essas medidas fiquem claramente definidas.”

Essas mudanças esperadas pelos empresários e mencionadas por Almeida também foram mapeadas pela pesquisa. A reforma tributária deve ser tratada como uma das prioridades para 93% dos entrevistados e a da Previdência, para 90%.

Já entre as medidas que os empresários acreditam que devem ser prioridade do governo para gerar impacto na atividade econômica, o estímulo à geração de empregos é a mais citada, com 80%. A manutenção da inflação abaixo de 5% ao ano é citada por 58% dos empresários e ampliação da participação do Brasil no comércio exterior, por 53%.

“A conjuntura toda aponta para uma direção: ou nós melhoramos ou morremos”, resume Almeida.

O levantamento também mostra que a maioria dos empresários está confiante que as prioridades apontadas por eles como necessárias serão as mesmas do novo governo. Entre os entrevistados, 94% acreditam que o governo vai adotar parcial ou integralmente as prioridades apontadas por eles.

Planos para o negócio
A pesquisa mostra ainda que, entre as empresas consultadas, 30% não pretendem fazer captação de recursos em 2019.

Dos 70% restantes, a maioria diz que tem expectativa por aporte dos proprietários da empresa, empréstimos com bancos de fomento (como o BNDES) e de varejo. Apenas 1% fala em abertura de capital – ou seja, fazer um IPO para ter ações negociadas em bolsa de valores.

A pesquisa mostra ainda que a maior parte dos empresários está confiante em relação ao desempenho das vendas em 2019 – 16% dizem que deve ser mantido o patamar atual e 69%, elevado.

Outros 46% dizem que vão aumentar investimentos em equipamentos, enquanto os que pretendem diminuir são apenas 6%.

Fonte: G1

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